O documentário apresenta Marcos Medeiros, uma figura da história recente do Brasil. Marcos foi líder do movimento estudantil em 1968. Preso, torturado, cassado e exilado na Europa, passou a se dedicar ao cinema, realizando curtas-metragens com Chris Marker na França, um longa com Glauber Rocha em Cuba e, mais tarde, trabalhando com Roberto Rossellini na Itália.
De volta ao Brasil, nos anos 1980, após a concessão da anistia política, Marcos iniciou um trabalho pioneiro em vídeo, mas não encontrou espaço para desenvolver sua arte fora dos padrões comerciais. Sua dificuldade em se integrar a uma sociedade burguesa sem utopias levou-o a desenvolver depressão. Faleceu em 1997, após um longo tratamento em uma instituição psiquiátrica.
Direção/Roteiro – Vicente Duque Estrada
Produção – Cavi Borges
Montegem – Leonardo Duarte
Color Grading/Finalização/DCP – Elieser Jairo
Trilha e Desenho de Som – Ricardo Mansur